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porLuiz Henrique Zaballa

ICMS Desonerado

O que é ICMS Desonerado?

O ICMS desonerado é basicamente um desconto tributário no total da mercadoria, assim deve ser aplicado pelas empresas de Regime Normal, quando a legislação exigir.

Como o ICMS Desonerado é calculado?

  • Base Simples
    Base de Cálculo X Alíquota do produto = ICMS desonerado
  • Base por Dentro
    (Base de Cálculo / 1 – Alíquota) x Alíquota = ICMS Desonerado

Como o Moderniza Loja trata o ICMS Desonerado?

Esse calculo citado anteriormente e os demais necessários são todos feitos automaticamente pelo sistema, porém para que isso aconteça precisa configurar e alinhar algumas informações que são elas:

1. Emitente da nota deve ser do Regime Normal (Configuração > Filial > Configuração > Aba Fiscal).

2. O produto deve possuir no seu cadastro o motivo da desoneração (Logística > Produtos > Alterar) ;

3. Então a regra de tributação vinculada na NOP usada deve ter habilitado o checkbox “Usar como alíquota para ICMS desonerado” assim como o percentual informado (Fiscal > NOP > Alterar > Regra tributação). Segue caminho:

 

4. Na nota fiscal a CST informada deve ser 20, 30, 40 ou 70 (A CST esta diretamente atrelada ao motivo, então para cada motivo tem uma CST correta);
Importante:  A CST esta diretamente atrelada ao motivo, então para cada motivo tem uma CST correta.

5. Tabela informativa sobre o vinculo de CST com Motivo:

CST Motivos
20 3 – Produto agropecuário/Uso na agropecuária

9 – Outros

12 – Órgão de fomento e desenvolvimento agropecuário

30 6 – Utilitários e Motocicletas da Amazônia Ocidental e Áreas de Livre Comércio

7 – SUFRAMA

9 – Outros

40 1 – Táxi

3 – Produto agropecuário/Uso na agropecuária

4 – Frotista/Locadora

5 – Diplomático/Consular

6 – Utilitários e Motocicletas da Amazônia Ocidental e Áreas de Livre Comércio

7 – SUFRAMA

8 – Venda a Órgão Público

9 – Outros

10 – Deficiente Condutor

11 – Deficiente Não Condutor

90 – Solicitado pelo Fisco

70 3 – Produto agropecuário/Uso na agropecuária

9 – Outros

12 – Órgão de fomento e desenvolvimento agropecuário

 

6. Ao incluir um item com ICMS desonerado na nota a desoneração se apresente dessa forma no sistema:

7. No xml as tags reesposáveis pela informação são no item vICMSDeson e motDesICMS e no total vICMSDeson:

Referência

porModerniza

A maturidade digital no varejo não é uma questão de mídias sociais.

A Maturidade digital no varejo não é uma questão de Mídias sociais. Isso é só parte do jogo.

Alguns varejistas influenciados por algumas agências de marketing digital que, na verdade, na prática, são agências de comunicação digital, partem sempre do princípio que as redes sociais podem salvar seus negócios, isso a curto prazo e de algumas formas pontuais até pode ser verdade, embora as estatísticas podem enganar, números bonitos não garantem um ano de crescimento em margem e lucratividade, o sucesso em 1 evento não garante o próximo.

Pensando nisso é importante que se busque entender esse crescimento de forma ordenada e estratégica, ações pontuais podem até gerar uma ilusão de sucesso, mas logo aparecem as falhas. Sua empresa não vai crescer de verdade pensando só em redes sociais (mesmo dentro delas existem níveis de maturidade, mas isso é outro assunto).

Entender em que nível se está e conectar tecnologias e pessoas que possam entregar mais de forma sistêmica, estratégica e sustentável é fundamental para que se possa alcançar os objetivos.

Muito se fala em influencer, instagram, facebook, live, IGTV, Storeis, etc…

Todos estão fazendo, então de certa forma é obrigatório, mas nota-se que muito esforço está se colocando nessas redes sem estratégia mais global. Os nativos digitais fazem isso de forma natural, entendem esse cenário (contrate um), mas por trás disso precisa ter um processo definido de crescimento, propósito e rentabilidade.

Tenha cuidado com promessas de resultados fáceis e rápidos. Temos o costume de olhar para os raros casos de sucesso e esquecer que a grande maioria não consegue resultado. Se fosse uma fórmula ela funcionaria sempre e para todo mundo, como visto nas ciências exatas, mas infelizmente ou não, marketing é uma ciência não exata, porque está inserida em um mundo complexo com variáveis incontroláveis e um cliente do outro lado completamente emocional e irracional.

porModerniza

Por que a pesquisa é fundamental para o crescimento do varejo?

ARTIGO

Por que a pesquisa é fundamental para o crescimento do varejo?

Eduardo Pezzi*

As estratégias de marketing partem do conhecimento profundo do consumidor. Assim, todas as estratégias devem, de alguma forma, ser orientadas pelo comportamento e necessidades dos clientes. Quanto mais o varejista entende o cliente, mais ele consegue montar seu mix de produtos e definir estratégias de promoção e comunicação, dentre outras ações. Esse entendimento passa pelo contato direto com o cliente, mas principalmente pela coleta e organização dessas informações em um sistema que possa dar insights sobre o comportamento de compra e tendências, servindo de apoio na decisão.

É muito mais sábio ser proativo em direção ao cliente do que esperar uma reação do mercado. Métodos como CRM, Social Cracking (metodologia que transforma rastros comportamentais nas redes sociais em dados e análises), pesquisa de opinião, focus group, observação participante, small data e netnografia colaboram para trazer dados e informações que apoiem as estratégias além de dezenas de ferramentas que podem ser utilizadas para este fim.

Mas para que ter todas essas informações? O que fazer com elas?

Primeiramente, os dados coletados podem ajudar a prever compras futuras, entender produtos relacionados, desenvolver estratégias de upsell, crossell, ofertar produtos certos na hora certa, evitar ofertas de massa, como, por exemplo, 50% off para toda a loja. Conhecendo o cliente é possível dar descontos e ofertas personalizadas, atendendo melhor sem prejudicar a margem do varejista. Outra vantagem além da financeira é que ela ajuda a aumentar na fidelidade, pois é sabido que reter um cliente é mais barato que conquistar.

A pesquisa de mercado pode ser feitas de forma metódica e profissional, colaborando de forma efetiva com as estratégias do varejo, que é dinâmico, mutante, sazonal, emocional e com uma concorrência ferrenha não só local, mas como global através do digital.

A dica final é que preciso iniciar um projeto de pesquisa o mais rápido possível, definir as informações que devem ser coletadas, os objetivos e montar estratégias baseadas em dados, evitando seguir para onde o vento sopra.

Procure gente capacitada em pesquisa, com métodos científicos e que tenham bagagem para entender consumidor, pois muitas variáveis estão em questão: pior que não ter dados sobre o mercado é ter dados irreais.

*Presidente da Amarks, consultor, mestre em Marketing e professor de Pós-Graduação da ESPM

http://www.sindilojascaxias.com.br/revistas/03-2019/mobile/index.html

porGiovani De Zorzi

Os Três Grandes Impactos do Varejo 4.0 e Varejo Omnichannel no Dia a Dia do Comerciante Brasileiro

A Transformação Digital no Varejo e seu Impacto em Empresas de Pequeno e Médio Porte e a Era Omnichannel

  Não há dúvidas de que a transformação digital e a revolução tecnológica dos últimos anos tem impactado sobremaneira todas os negócios ao redor do mundo, e com o varejo não é diferente. A mudança ocorrida nas últimas décadas, com o início da internet ganhou uma força inacreditável com a invenção de smartphones, tablets e o acesso à internet móvel.

  Tais mudanças tiveram seu primeiro grande impacto com o surgimento das lojas virtuais (e-commerce), que empoderadas por investimentos financeiros, criaram-se grandes players, com capacidade de atingir clientes de todo o canto, mesmo em um país com dimensões continentais como o Brasil e estas gigantes do varejo eletrônico vem aprimorando seus processos e ganhando a cada dia novos fãs como clientes.

  O segundo grande impacto importante foi o da mudança de comportamento do consumidor, que cada dia mais familiarizado com o uso da tecnologia, sente-se mais poderoso em suas alternativas de compra, pois atualmente tem acesso a um número crescente de informações, tanto relativos a aspectos técnicos de uso do produto, como as opções de preços existentes no mercado, tornando este consumidor muito mais consciente em relação a seus hábitos de consumo e decisão de compra. Hoje o Brasil superou a marca de um smartphone por habitante e hoje conta com 220 milhões de celulares inteligentes ativos.

  O terceiro grande impacto é a crescente evolução das tecnologias de marketing digital, que permitem empresas de comercio eletrônico conhecer seus clientes cada vez melhor, rastreando seus interesses e personalizando suas ofertas de acordo com os desejos e interesses destes consumidores, nunca foi tão fácil entender e atender os clientes de forma personalizada, direta e rápida.

  A convergência destes três fatores: E-commerce, Comportamento e Marketing Digital, fez com que especialistas pudessem acreditar que a força disruptiva de tais tecnologias pudessem culminar com o final da loja física e que tal mudança seria avassaladora e ocorreria na velocidade de um furacão, mas o fenômeno não foi tão forte quanto se imaginou inicialmente, embora a transformação digital do varejo 4.0 em um ambiente de negócios no Brasil já tenha causado grandes danos ao modelo tradicional de loja de rua, o omnichannel deve estar na pauta de todo varejo que queira se manter e crescer em um mundo conectado.

  Certamente não será o final da loja física, mas com certeza o negócio vai precisar se transformar, e a reinvenção da loja física passa fundamentalmente pelo aprimoramento de seus recursos humanos, pelo aparelhamento tecnológico e pela mudança no pensamento estratégico, tático e operacional do negócio, pois não basta mais querer mudar, mas sim um pensamento alinhado com um mundo cada vez mais digital, pensar digital é a pauta da vez.

  Treinar os funcionários é fundamental, pois além deste profissional estar preparado a usar a tecnologia disponível, ele precisará atender um consumidor muito bem informado em todos os aspectos, tanto em termos de conhecimento do produto como das condições que os concorrentes oferecem, e para conquistar a confiança deste consumidor.

  Aparelhamento tecnológico, passa pela adoção de sistemas totalmente integrados, que permitam o lojista ter diversos pontos de contato com seus clientes, seja dentro da própria loja, ou através de loja virtual (e-commerce), ou mesmo com APPs próprios que podem tornar a compra cada vez mais conveniente e simples, dando opções ao cliente de buscar o produto na loja, ou mesmo recebê-lo no conforto de sua residência, ou onde quer que ele decida.

  Por fim pensar digital desde a cúpula da empresa, passando por todas as área e níveis do negócio talvez seja o grande desafio. Atualmente todo mundo utiliza tecnologia em seu dia-a-dia, porém aplicar tais tecnologias nos negócios e a mudança do mindset no trabalho tem-se mostrado a grande barreira a ser vencida, pois sem pensar digital, como poderemos preparar nossa equipe e de que forma iremos escolher as tecnologias mais adequadas ao nosso negócio?

  Com certeza não será o final da loja física, mas sua transformação é vital e mais que urgente, é fundamental para a continuidade do negócio, pois as pressões de mercado com o avanço das grandes redes e agora da incorporação de lojas físicas por grandes player do comércio eletrônico, forçam a necessidade do varejo físico de rua tornar-se Varejo Omnichannel, e adotar técnicas de transformação digital de Varejo 4.0 não é uma opção, mas uma obrigação.